de sair da vida por motivos próprios.
Outros que o fizeram
Adormecidos ainda estão até hoje.
O que era santo nos ares,
Por enganosos pensamentos seus
Trocou as asas da viagem
Pela da morte e nunca chegou ao céu.
Goulart, desesperado
Fecha a cortina do seu nobre teatro
Sem que o último ato
Desse ao ‘star’ o panteão sagrado.
A vida perde o sentido
Quando liberta em “voluntariis arbitrium”
A lugar nenhum se chega
Quem opção faz pela extrema saída.
Não se permita a isso
Por maiores que sejam as dificuldades
Engana a si. Cria uma peça
Que ameaça ser tragédia, o próximo ato.