No universo do meu quarto,
moram poetas sagrados;
santos, os mais devotados
a quem rezo e não me farto.
Pintores, escolas diversas
Contistas de muitas conversas.
Aos quais eu dou sempre abrigo
Nesse universo que eu lido
Vivem mortos de saudades,
Que da vida fazem parte
E eu a todos convido
a que celebrem, os senhores
O dom da vida que é a arte.