Um dia seremos
nomes;
quando for hora de
adeuses.
Seremos
números;
quando a campa
cobrir nossos ossos
e a folhinha
lembrar nossa passagem.
Um dia teremos fome
reunidos no
banquete dos deuses.
Seremos muitos
quando outra
dimensão revelar as almas
que deixamos no dia
e hora da passagem.
Ruas de pedras,
hoje
serão estradas de
luz no amanhã,
se formos do
bem.
Doutro modo,
aqueceremos nossas mentes
no tormento que as
almas convivem na passagem.
Velha Terra. Novos
céus
estarão conosco,
porque alcançaremos
as estrelas onde
brincam anjos
e onde os nossos
demônios exorcizados,
serão todos, sem um
só pingo de água benta.