Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O lar dos que perderam a visão na Terra (parte I)
A noite foi longa. Por quatro vezes desprendi-me do corpo e alcancei níveis diferenciados da outra dimensão. Escalei as alturas e cheguei a lugares que eu pouco conheço: a mansão onde dos que restauraram a visão.
Nesse local, o médico WP transita com certa facilidade. Reune-se aos jovens recém chegados ali, de etapas de evolução na carne. Ele me diz que fora recebido por uma senhora de pequena estatura, de cabelos negros e um olhar sorridente. WP me diz que chegara através dela. Conta-me algo relaciona a 15 anos e a cita como irmã.
Por mais de uma vez, perco os laços desse desprendimento e acordo. Algo me leva a dormir outra vez e retornar ao mesmo local. Como se o médico quizesse que eu guardasse na memória a lembrança desse sonho. E contasse a alguém importante toda essa experiência.