Tela de Rogério Souza
Uma pesada mão sustém a pena
por onde se unem os dois estágios.
Nela as impressões mais vivas de minha alma
são tecidas com encanto e cerimônia.
Sou dos ventos que não sopram,
Das enseadas desertas,
Dos círculos que as nuvens formam
nas estradas do infinito.
Não tenho mais nada comigo,
além de memórias ultrapassadas,
Cachoeiras de desencantos.
Tudo movido à dança dessa escrita,
que a caneta executa para dizer
aos senhores do recinto
que nada tenho de mim para ser dito
Por isso deixo escrito
apenas essa dor chamada saudade.
23/11/2018 -
Uma pesada mão sustém a pena
por onde se unem os dois estágios.
Nela as impressões mais vivas de minha alma
são tecidas com encanto e cerimônia.
Sou dos ventos que não sopram,
Das enseadas desertas,
Dos círculos que as nuvens formam
nas estradas do infinito.
Não tenho mais nada comigo,
além de memórias ultrapassadas,
Cachoeiras de desencantos.
Tudo movido à dança dessa escrita,
que a caneta executa para dizer
aos senhores do recinto
que nada tenho de mim para ser dito
Por isso deixo escrito
apenas essa dor chamada saudade.
23/11/2018 -