Arquivo do blog

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Meu barco



eu navego
as alturas
como quem
abraça
um sonho

e acordo
as manhãs
esperando
que seja
doce meu dia
meu barco
estacionou
em porto
de nuvens
alvacentas
amarrado
ao diálogo
das sombras
onde está
meu porto
sou do alto
e não vejo
saída, senão
remar ao
meu passado
um dia
evolarei
do sonho
à realidade
como criança
que acorda
e sente fome
de leite
e de correr
nas campinas