eu sou do novo mandamento, escravo
que da lei manda obediente, eu siga
com todo o zelo com que desagravo
o instante medo que meu peito abriga
eu sou da nota de uma canção antiga
um sopro como se tocado a um cravo
nela revelo o bem que ainda me liga
aos que imaginam eu seja assim tão bravo
sou das manhãs onde acordo e durmo
os sonhos bons que acreditar eu venha
revelar neles o doce e bom mistério
de que, na vida, com ela eu me enturmo
de que da morte eu sempre me abstenha
e a ser dela apenas após o cemitério.
que da lei manda obediente, eu siga
com todo o zelo com que desagravo
o instante medo que meu peito abriga
eu sou da nota de uma canção antiga
um sopro como se tocado a um cravo
nela revelo o bem que ainda me liga
aos que imaginam eu seja assim tão bravo
sou das manhãs onde acordo e durmo
os sonhos bons que acreditar eu venha
revelar neles o doce e bom mistério
de que, na vida, com ela eu me enturmo
de que da morte eu sempre me abstenha
e a ser dela apenas após o cemitério.