O verso da manhã que eu não compus
está escrito no olhar de quem se ousou ser.
O som da canção que não ouvi,
ecoa na imensidão do mar que existe em mim
e que ouvido nenhum ouvirá.
Eu vi a luz de que falam os místicos,
bebi do néctar no qual se embriagam aqueles que são invisíveis.
Hoje, sou um deles, amargando a saudade que dizia ser azul.
Carne por fora; espinho por dentro.
Caio do Afetuoso Afeto
Junho, 2017
está escrito no olhar de quem se ousou ser.
O som da canção que não ouvi,
ecoa na imensidão do mar que existe em mim
e que ouvido nenhum ouvirá.
Eu vi a luz de que falam os místicos,
bebi do néctar no qual se embriagam aqueles que são invisíveis.
Hoje, sou um deles, amargando a saudade que dizia ser azul.
Carne por fora; espinho por dentro.
Caio do Afetuoso Afeto
Junho, 2017