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domingo, 27 de setembro de 2020

A INSPIRAÇÃO DO BELO

Significativas as relações entre cérebro e mãos, capazes de nutrirem efeitos inimagináveis. Como transpor do abstrato à matéria os sons da música mais fascinante para substanciar os ouvidos do mundo.

Notáveis, as possibilidades que todos detém de lapidarem a embrutecida crosta de um mármore ou de qualquer outro artefato e deles retirarmos imagens de inefáveis encantos. Que o digam o David de Michelangelo. As estátuas de Aleijadinho.

O mundo do belo circunscreve por indevassáveis caminhos do eu e que importa sobejamente aos serem que são despertos a esse patamar. 

O processo criativo do homem se faz desde os escaninhos mágicos do pensamento à laboriosa força do trabalho.

Deles emanam a opulência das cores que o artista as utilizam transpondo-as das paletas para o estilo que ele elege às telas de sua arte.

É dessa caverna misteriosa, que conhecemos como cérebro, que os pescadores de pérolas do abstrato subtraem desde os escritos mais simples e poéticos, às mirabolantes teses e teorias que, logicamente, vão acender as luzes do conhecimento das Ciências Humanas e Científicas.

É de onde pescamos as pérolas abundantes de sentimentos e as acondicionaos à prática sagrada das virtudes.

Bendizemos, por isso, as oportunas chances de progresso, a que se propugna o ser humano, no intuito de fortalecer o domínio do belo no mundo.

Da encantadora arte da música aos mágicos caminhos do seu canto, graças rendemos pela laboriosa colheita que a todos assistimos  por mais diversas que sejam as formas com as quais nos habilitamos na Terra. 

Significativas, repito, as associações que fazemos com todos os organismos que atém a alma humana, durante a formidável experiencia do viver.

Sagrados somos, quando temos a compreensão do encanto que tudo isso veste, para elencarmos no mundo as propriedades do saber que do belo extraímos.

Que se faz luz em torno das sombras que ainda perduram em nosso íntimo ser, querendo ignorar a nossa destinação no mundo. E que as forças supremas que detemos na alma, conciliem a compreensão formulada por um mestre ao dizer que “somos deuses” e contribuímos para a quintessenciar a melhoria do mundo e dos homens.