O personalismo,
esse caruncho
que corrói a
alma,
domina o ser,
que só se
acalma
quando expõe
sua narcísica
figura
É algo
estranho
que desnuda
o interior
que somos
como um fruto
que se corta
em gomos
vai
consumindo
o eu da
criatura
Quem se
promove
buscando apenas
revelar a
imagem
Pode não dar
conta
De que sua mensagem
Se confunde
Por mais que
se observe
Lembrava o
mestre
Que a maior
criatura
fosse menor,
não subalterna
E aquele com
poder
Fosse pra quem
governa
Um servidor melhor
para quem o serve.