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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

UM NOVO SAMARITANO

Eu sou do tempo em que o tempo nem era

Vivia-se uma era, mas sem tal conotação.

Vim das cavernas ao topo da extrastosfera

Quisera eu provar toda essa locomoção  


 Vivi o paleolítico, o neolítico e se me dera

a esfera da mente ter da memória, noção

Diria que passei fases feito homem fera

Em tempo longevo de outra encarnação.


Roubei, matei, esfolei vidas, morri tantas

Pelo guante tirano que eu mesmo herdei

Até cobrar em mim, a dívida atrasada


Vivendo e aprendendo eu soube quantas

vezes foi preciso ir de vagabundo a rei

A ser samaritano em minha nova estrada.