Na lápide
dos fantasmagóricos sonhos
que eu
tive, atinei uma inscrição insana;
ajuizando
fossem meus dias medonhos
quando a
morte me flagrasse na aduana
Teria
inscrito: “estou despido”. E à paisana
adentrei o mundo de ares tão bisonhos
onde nada
lembra a cultura greco-romana
De ser o
astral, o lugar de anjos e demônios
Ao contrário
disso, achei floridos jardins.
centros de
convivência, áreas de repouso,
onde almas
descansam da faina e da fadiga.
Se como dizem os meios justificam os fins
eu deva ter feito algo bom, lembrar não ouso,
Pra alma ocupar o lugar onde hoje se abriga.