Maravilha! citava
sempre dona Otília Cunha
sobre a brincadeira
que com o copo, ela fazia;
sem saber
que por trás de uma certa alcunha
um espírito galhofeiro, em verdade se escondia.
Aos
interessados em favor da fenomenologia
ele se passava
por alguém que até dispunha
de tempo
para fazer com que toda a aleivosia
se bastasse
ao que a doutrina mais se opunha.
A quem lhe
criticava, Otília dizia ser a entidade
um espírito de
luz que no alto astral chefiava
uma equipe com
quem mantinha grata simpatia.
Sim, o espírito
não mentia, contava a sua verdade
Mas de luz, ele apenas e tão somente recordava
Do eletricista que fora numa elétrica companhia.