Eu tenho o corpo que minha alma
necessita.
Nem pequeno, nem grande; apenas
mediano
a ponto de abarcar o que em mim é
bendita
soma de existências muitas como ser
humano
Adormeci nas cavernas para
acordar edomita
Fui discípulo de Eros e desvendei
seu arcano
Naveguei em pele etrusca, uma
existência aflita
Para arder nas chamas de um inquisidor romano.
Morri mais de mil vezes, outras
tantas renasci
Crente que toda alma busca nesse
aprendizado
crescer em luz para alcançar a
eterna sabedoria
Quando deixar este corpo, onde
muito aprendi
Levo para a dimensão do lado mais encantado
A certeza que pra alma, ele é a melhor serventia.