Minha vida daria um filme.
Uma parte em cores, outra em branco e preto.
Não sei que nome daria a ele.
Mas teria roteiro
inspirado na alma aventureira que eu tenho
e que, desde o começo,
quando pequeno ainda
eu quis correr os 7 mares bravios das legendas
dos filmes de Errol Flynn ou outros mais novos.
Até chegar aos 20 primeiros anos, uma magia
de quem cumpriu o que me foi determinado viver.
Depois dessas duas décadas,
muito suor e vocação
para não se dobrar aos embates inimigos do mal.
Entremeadas às ações de luta pela sobrevivência,
nesgas de romances que, de tantos, figurou melhor
aquele que me deu força e me ensinou viver.
Agora, a ponto de alcançar o desfecho e saborear
as delícias da (quase) missão cumprida,
espero ainda deixar um rastro de luz
antes que as luzes da sala da Vida se acendam
e iluminem na tela a expresssiva marca "the end".