Aquieta o
coração meu, teu segredo
Que guardar-lo-ei
por toda primavera
Quando chegar
a estação do medo
Prometo levá-lo
comigo a outra era
Se vida
outra teremos, quem me dera
Renascer ao
lado teu e bem mais cedo
Ouvir de tua
voz, o canto de espera
Que será
breve o tempo de degredo
Te aquieta
no teu canto, que logo irás
Para onde os
anjos se situam no eterno
E ficarás
livre desse terrível perjúrio
Até lá eu
tecerei comigo canções de paz
Pedindo ao
divino livrar-te do inferno
De viver ao lado desse amor espúrio.