Poeta de Alicante, trovador inquieto
a tecer nos
versos do meu canto
o encanto.
Sonho eu retornar um dia ao canto
onde compus o
libreto de minha sorte.
Quem me dera cavalgar de novo
por entre as
urzes da velha campina
e no Castro Albo rever de novo
a menina
que vi antes que chegasse a morte.
Eu sei bem ser destino de sonhadores
alcançar a
cama de uma donzela
onde nela nutrimos todo afeto
e devemos,
por certo, tecer o amor que é dela.
Assim vivi eu cercado de fantasias,
o sonho da
esperança mais sincera
de em uma primavera ter a donzela
e encantado
cantar nos versos meus toda quimera.