admirava as juras de encanto
trocadas a sós pelos meus pais
enquanto no ventre eu flutuava.
O riso de minha mãe adoçava
esses momentos conquanto ainda
apenas começava a se definir
o físico que hoje trago e tenho.
Admirava sentir o abraço deles
e o olor de flores que espargia
da pele da mãe, engravidada.
Nasci. Criei-me à custa desse élan
enigmático que me ajudou a ser
o ente gerado com afeto e amor.