eu vivo
abismado em mim
com medo de dar
um salto
mortal
e acabar, escorrendo minha alma
por entre as
vitrines
das famigeradas
mídias sociais.
Não me sinto
confortável
como possam imaginar
os que dizem
ser o passado
capaz de
pagar
todas as minhas
dívidas eternas.
Não acredito em nada disso.
Eu não sou
anjo,
nem demonizo
a fé de quem me vê
santo e não põe
um pingo de fé
na possibilidade
de mudar meu rumo.
Para onde eu
sigo
não seja o céu,
nem o inferno
o destino a que me conduzo.
mas o ‘point’
de onde eu saí
um dia, para levar
esse tempo
todo, mascando a
vida
para regurgitar
a morte
que habita
em cada um de nós.